TIVE UM SONHO outrora
Que ainda vive em mim.
Tudo que em mim chora
Tinha nele fim.
Flor no pensamento
Da cor do esquecer,
Nexo nevoento
Entre mim e ser...
Perdi-o? Inda o tenho?
Tenho-o e o perdi.
E esse sonho estranho
Que a dormir vivi
Fazia risonho
O ser que me doe.
Que foi esse sonho?
Não sei o que foi.
Fernando Pessoa - in POESIA
terça-feira, 6 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
sexta-feira da Paixão
ando feliz ultimamente
Não sei bem porquê Talvez tenha a ver com paixão
Tenho que estar sempre apaixonada por alguém, ou algo: a música (e o cantar), por exemplo.
Canto às sextas: hoje, excepcionalmente, por ser a da Paixão, não cantei. Que contradição!
Senti falta do William, o professor, e de mim, me soltando na aula de canto.
Paciencia, vou ter que esperar a próxima sexta.
Não sei bem porquê Talvez tenha a ver com paixão
Tenho que estar sempre apaixonada por alguém, ou algo: a música (e o cantar), por exemplo.
Canto às sextas: hoje, excepcionalmente, por ser a da Paixão, não cantei. Que contradição!
Senti falta do William, o professor, e de mim, me soltando na aula de canto.
Paciencia, vou ter que esperar a próxima sexta.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
20 se março de 1957
"Vi um homem morto na rua. Voltava para casa e seriam 7 da manhã. Um homem estirado na calçada, em frente ao Jockey. Gente em volta. Uma árvore encravada em um automóvel. O automóvel desfigurado e imprestável. A árvore apenas ferida em sua primeira e úmida casca. De pé, viva, inconscientemente verde - uma árvore enfim, onde morreu um homem."
fragmento de O Diário de Antônio Maria.
fragmento de O Diário de Antônio Maria.
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