sexta-feira, 31 de outubro de 2008

LEYENDA DE EL CERRO DE ARCOS


Dicen que por estas tierras había mucho oro, que por donde se clavara el pico y la pala se encontraba una mina llena de ricos minerales. Cuentam que hasta estos días en sus ríos la gente siue lavando oro. Por eso la ambición de los hombres era cada vez mayor y todos eran capaces de matar por hacerse ricos de la noche e la mañana. Esa debe ser la razón por la que el Cerro castiga a todo el que se le quiere llevar algo.
Precisamente allí en el Cerro de Arcos como a dos horas y media de la parroquia Manú, cantón Saraguro, se pueden ver claramente los restos de lo que fue una iglesia. Aún quedan las columnas y los arcos que le dan su nombre a este lugar. En medio de estas ruinas, sin que nadie los siembre empezaron a aparecer frutos, ají, piña, naranja, guineo. Los únicos que se atreven a andar por este lugar son los animales que en tiempo de sequía los ganaderos los sueltan para que coman ahí. Pero si una persona se decide a cruzar uno de esos arcos, nadie sabe lo que le puede pasar.
Aquella mañana fresca llegó al Cerro de Arcos un grupo de excursión. Eran jóvenes estudiantes con sus padres y el maestro Alejandro Mogrovejo. Llegaron dispuestos a pasarla muy bien, a recoger flores y frutos.
La gente del lugar les advirtió que si alguien cruzaba uno de esos arcos, al voltar la mirada se encotraría con muchos arcos más de la misma forma y tamaño y que no sabría por cuál había entrado. Otro señor contaba que si se entra y se toma alguno de los frutos, no se puede salir jamás. En el instante en que se arranca la fruta comienza a cerrarse la niebla y corre un fuerte viento que tumba a la persona al suelo.
Durante toda la mañana los chicos habían corrido felices por aquel lugar. Cuando los padres los llamaron ellos insistían en que no querían salir de ese bonito jardín, pero los mayores no veían nada. Preocupados, antes de que caiga la tarde organizaron la partida, los chicos salieron con sus rostros cansados y colorados de la agitación. Todos iban contentos, pero de pronto el maestro Mogrovejo notó que faltaba una de sus alumnas. Regresaron de inmediato a buscarla, pero por más que recorrieron el lugar no la encontraron. La buscaron como ocho días con sus noches y no la encontraron. Nunca se supo más de ella.
Dicen que en ese jardín al arrancar una flor se dibujan muchas calles hasta formar un gran laberinto del que nunca se encuentra la salida.


Baseada en:Leyenda de el Cerro de Arcos. Ángel Solano.
Narrativa oral de la ciudad de Machala de María del Carmen Román. Quito- Ecuador.

À minha filha Camila que depois de passar um
ano dando duro em Quito agora está nas ilhas Galápagos aproveitando um pouco. Num "unreality show "... da vida. Que a cada dia nos surpreende com uma laranja ou um tiro, como num poema de Neruda. Hoje ela me contou que os leões e lobos marinhos saem da praia e invadem os quintais quase as casas, donos que são, das ilhas. Que coisa linda isso: esses animais tão doces à vontade assim sem medo.
foto by Carlos Sosa. Camila em Papallacta, Ecuador.

Delicada questão


de um morro de floripa
trouxe pseudo palmeira
Era uma bananeira
perfilhou: já são três

As três são férteis
uma já cortei o cordão
está quase no ponto o cacho

Outra está crescendo
com aquele coração vermelho vinho
como um pingente pendurado
que os entendidos chamam
de umbigo

A terceira descobri hoje
está grávida também
três irmãs gemeas
grávidas ao mesmo tempo:
AS BANANEIRAS!



by maira dilli, 12 de outubro de 2008
dois dias antes.
foto: as três bananeiras e uma das três filhas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ANIVERSÁRIO

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição
de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com
uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa
nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por
mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter
esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido
da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e seu ser menino,
O que fui -ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do
fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme
através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim mesmo como um
fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus nos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
por uma viagem metafísica e carnal,
Como uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de
manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega
para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores
desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas - doces, frutas, o
resto na sombra debaixo do alçado - ,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por
minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na
algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...


poema de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa
para o Paulo.




terça-feira, 28 de outubro de 2008

Amandoti


Amarti m'affatica mi svuota dentro

Qualcosa che assomiglia a ridere nel pianto

Amarti m'affatica mi dà malinconia

Che vuoi farci è la vita

È la vita, la mia

Amami ancora fallo dolcemente

Un anno un mese un'ora perdutamente

Amarti mi consola le notti bianche

Qualcosa che riempe vecchie storie fumanti

Amarti mi consola mi dà allegria

Che vuoi farci è la vita

È la vita, la mia

Amami ancora fallo dolcemente
Solo per un'ora perdutamente.

...................................................

Uma das músicas que mais gosto para a pessoa que mais amo num dia especial.

Nesse dia há 38 anos veio ao mundo para que eu fosse a mais amada. Agradeço cada dia.