Fiz ontem, em pleno domingo, pão. Com linguiça esmigalhada, orégano e azeite, cortes transversais na casquinha dura; dourado, enfarinhado: um verdadeiro pão italiano.
O café da manhã na escola, agradeceu, deliciado.
Junto levei bolo integral, de maçãs. Ninguém reclamou: comeram num silencio cheio de "hums" e, no final, me olharam com um certo respeito no olhar.
(Uma colega perguntou: foi tu mesma que fez, tem certeza?)
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
carinhoso
Meu coração, não sei porque
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como eu sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim, então
Serei feliz, bem feliz
(Pixinguinha/ João de Barro, e Elis)
.....................................
La prima lezione...
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como eu sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim, então
Serei feliz, bem feliz
(Pixinguinha/ João de Barro, e Elis)
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La prima lezione...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
primavera
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
PAURA
Una paura immensa ho sentito oggi: paura di sentire una solitudine così grande ed anche della dolore che no lascia me. Ho sentito una voglia troppo grande di parlare con te. Ho bisogno di parlare con te, di sentire la tua voce, molte volte in questa domenica.
Una domenica di mancanza e dolore.
E paura, paura di impazzire o morire.
È un deserto senza uguale: un vacuo
dentro di me.
Una domenica di mancanza e dolore.
E paura, paura di impazzire o morire.
È un deserto senza uguale: un vacuo
dentro di me.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Wladimir, o passarinheiro
Me acorda, num trinado, um pássaro a cantar na minha janela.
Me liga, triste, minha mãe, de Pelotas, às cinco da tarde: meu tio Wladimir - o que ama passarinhos - piorou.
- Tu endendes, minha filha, que não vou?
- Claro que entendo, mãe, que não vens. É teu irmão, fica com ele.
Está mal o tio, no hospital, com aquela doença que não respeita nem os que amam os passarinhos, nem os puros de alma: ninguém.
Me levanto do sono atrasado, num susto: sinto uma vontade outra de chorar. Gosto desse tio, do cabelo pouco, do olho azul, da risada pequena e doce em meio a fala mansa de erre torcido; do jeito tão calmo, tão bom.
Muita história me contou, de passarinhos, o tio.
(De bigornas, pois era ferreiro, também.)
Me liga, triste, minha mãe, de Pelotas, às cinco da tarde: meu tio Wladimir - o que ama passarinhos - piorou.
- Tu endendes, minha filha, que não vou?
- Claro que entendo, mãe, que não vens. É teu irmão, fica com ele.
Está mal o tio, no hospital, com aquela doença que não respeita nem os que amam os passarinhos, nem os puros de alma: ninguém.
Me levanto do sono atrasado, num susto: sinto uma vontade outra de chorar. Gosto desse tio, do cabelo pouco, do olho azul, da risada pequena e doce em meio a fala mansa de erre torcido; do jeito tão calmo, tão bom.
Muita história me contou, de passarinhos, o tio.
(De bigornas, pois era ferreiro, também.)
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quando é que vai parar de chover
Será que dói
para chover, o dia?
Em mim,
começa no peito
tranca, em nó, na garganta
e, ardendo, rebenta
nos olhos: a chuva,
a enxurrada.
..................
(scusa se ti amo!)
para chover, o dia?
Em mim,
começa no peito
tranca, em nó, na garganta
e, ardendo, rebenta
nos olhos: a chuva,
a enxurrada.
..................
(scusa se ti amo!)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
no trem
deixei passar
o aeroporto
deixei, não vi:
uma das que mais gosto
- estação -
de ver
por causa dos aviões
desde pequena gosto
de avião:
tinha um helicóptero
onde me criei
criança,
lá fora
de trem tinha medo, pequena.
Gosto, agora,
de andar em tudo que me leva
pra longe: trem avião
trem metrô
ônibus. E dos meus pés
- de colona -
também gosto
(apesar deles não saberem dançar).
sábado, 5 de setembro de 2009
O Verdadeiro Amor
Tive um verdadeiro amor, que não tinha possibilidades nem futuro nem condição: expectativa nenhuma; expectadores, um milhão, todos duvidando - menos uma, e essa morreu me dizendo que comigo ele estava bem.
O amor, esse, o verdadeiro, nada nem ninguém vai diminuir, ou sequer, fazer sombra: é incondicional, sem igual: pazzo da legare!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Em mim, te levo
terça-feira, 1 de setembro de 2009
as meninas
A filha da Lisabete (uma colega, professora de Matemática) , Gabriela, de 7 anos, ao ver algumas obras da Exposição Francesa no Museu de Arte exclamou convicta: "É sul real, mãe!"
Pouco depois a pequena Laura, amiga da Gabi, reconheceu e apontou: "Olha lá o Picasso!"
Sorte dessas duas, que as mães gostam e propiciam arte a elas desde cedo: nos dias de hoje isso também é quase surreal.
Pouco depois a pequena Laura, amiga da Gabi, reconheceu e apontou: "Olha lá o Picasso!"
Sorte dessas duas, que as mães gostam e propiciam arte a elas desde cedo: nos dias de hoje isso também é quase surreal.
ESPERA
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