Minha mãe me disse hoje - depois que soube das minhas peripécias por Floripa - que não sabia como eu gostava tanto de andar por aí: "Não sei por quem tu puxou?", "Ir pra uma cidade grande, sozinha, no último dia do ano, sem ter onde ficar; só louco..."
Pois é, mas eu fui, disposta até, se preciso fosse, a dormir num banco da rodoviária - quando eu falei isso, parece que ela entendeu que eu sabia muito bem o que eu queria - não me arrependi, apesar de ter passado o dia 31 inteiro procurando um lugar adequado para passar esse precioso feriado; muito pelo contrário, adorei.
(Adorei o albergue e as pessoas bacanas que conheci. Novos amigos e, aquela coisa mágica da ilha, a beleza surpreendendo sempre: um restaurantezinho no alto, as casinhas coloridas penduradas no morro, uma chuva de verão, bolinho de peixe, o Zé Ramalho tocando... e eu curtindo tudo.)
Pensando nisso e conversando, mais tarde, com minha amiga Ana, descobri que sou parecida com uma tia meio destrambelhada, a pessoa mais livre de amarras que já conheci, chamada Elza.
É isso, está explicado: herdei o sangue beduíno da tia Elza. E os gens de loucura, da tia Noêmia, outra irmã de meu pai.
2 comentários:
Bela herança!
Benditos sejam os genes da loucura!
Maiiiraaaaa!!!
A Joice me passou o seu blog, que delícia poder ler suas coisas... =)
A viagem pra Floripa foi especial pra mim por inúmeras razoes, mas sem duvida nenhuma, o que ficou pra mim foram as pessoas que conheci! Adorei todas elas, muito...
Espero manter contato contigo, apesar de ter deletado meu orkut, rs..(um momento de revolta, hahaha).,..
Não sei se vc pegou meu e-mail: carolinapatinoaraoz@gmail.com
Se cuida menina!!! Sorte ai com tuas coisas!
Beijos,
Carol.
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