tenho, no mínimo, 3 religiões: ler, ouvir música e AMAR. Esta última anda meio capenga - pela metade! - porque só eu amo o meu amor. Ele, o meu amor, me ama agora (apesar de ser o maior amor do mundo) de um modo incompleto, que eu não queria. Nem ele.
Mas amor não tem a ver com querer. Amor é sentir, e não sei se se educa o sentir. O que é bom, o que é melhor, o mais justo e bonito, o que a razão aponta - e até o coração! - , anda enfim, bem longe do sentir.
tenho uma outra religião que, muitas vezes quando ando ocupada com o amor, deixo de lado. Essa religião que já me ajudou tanto (nas agruras), é o escrever. Teria que ser cumprida à risca, como dever de casa de um severo professor - desses que nem existem mais - ou missa diária.
se perde o jeito quando se para de fazer algo que se sabe. Os pensamentos se atropelam e querem, parece, sair todos ao mesmo tempo; as palavras precisas atrasam.
Hoje, um sábado acabrunhado, nublado e triste, recomeço essa prática.
Um comentário:
Bonito texto, Maira. O pai do Akin
Postar um comentário