quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

crônica para Bruna


Entrei sorrindo no trem. Um homem me olhou e sorriu também. Riu de mim, para mim? Não sei - pode parecer estranho alguém sorrindo do nada e os homens não estão acostumados a sorrisos de graça.
Hoje é quarta- feira o Inter joga e deve ganhar, eu espero, o título inédito. Mas não é por isso que entrei sorrindo no trem: foi a Bruna que me deu uma felicidade inesperada às sete da manhã, com a simples presença dela! (A outra, esperada alegria, talvez venha à noite com a vitória do time do coração.)
E é por essas e outras que a vida vale a pena. Vale a pena o exercício dessa profissão ,que eu não nasci para e é quase um sacerdócio, e tantas outras coisas que a gente passa.
Mas como bem disse Fernando Pessoa " tudo vale a pena se alma não é pequena "; e a minha, graças a não sei que deuses, é grande e amorosa.
Se assim não fosse, porque uma guria que foi minha aluna por poucos meses há dois anos atrás, me diria " Oh, sorinha quando é que a gente vai se ver de verdade?"
Isto depois dela ter me segurado pelo braço, em meio à multidão opaca (irreconhecível) dos terminais de transporte urbano - já é a terceira vez que nos encontramos assim - ela chegando e eu indo pro trabalho; de um abraço muito apertado e demorado e do sorriso mais lindo e escancarado, de aparelho, da Bruna.

Desse jeito, só posso ser feliz... e se Deus quiser o Inter ganha.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito, Maira. Jorge

bruninha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

esse dia foi mto especial para mim. Tambem adoreii tudo q vc feiz tive q escrever de novo pq escrevi umas palavras eradas decu.OBRIGADO POR pelo carinho ADOREII MTOOO SORA ADORO VC MTOOOOOOOOOOOOOOO.FOI mais mais belas palavras q já vi de um professora.tudo de bom para vc