quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

fantasmi

À noite não durmo bem. Os fantasmas me assustam e perturbam meu sono. Para afastá-los me desmancho em pedaços. Aí eu durmo exausta da batalha inglória - são tantos e enormes i fantasmi. De manhã quando me percebo despedaçada, eu choro sem saber o que fazer. Aos poucos vou me juntando me refazendo até que, inteira, eu consiga andar. Tenho que parar de chorar e comer um pouco e pensar no que fazer durante o dia. Ir, até onde a pouca força que me resta levar.
Tem um fantasma que me persegue também durante o dia, talvez por isso mesmo seja tão cruel. É o mais novo deles: o ciúme.
Doloroso e amargo é o gosto da gelosia.

Escrito em julho de 2008.

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