Meu pai pendurava balanços nas árvores lá de casa. Um para cada filho: éramos três.
Escolhia o galho mais forte para os pequenos não cairem.
Nós, contentes da vida, íamos ao céu e voltávamos: voávamos, quase, nos balanços.
E o pai se arrependia um pouco, olhando assustado o vôo.
Um comentário:
Muito bom. Meu pai também fazia balanços. Não me parecia temer os voos. Jorge
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