Tenho tido dores de cabeça constantes. Penso que é por causa do sono - durmo muito pouco ultimamente (todo ano!) - ou porque as palavras, muitas vezes, querem sair do meu pensamento para o papel e nem sempre é possível escrevê-las: de pé no trem, por exemplo.
Fico com medo de perder o fio; de esquecer.
Mas eu queria mesmo era falar dos barcos. Três vezes por dia olho os barcos atracados às margens do Guaíba. Alguns estão há anos ali, no mesmissímo lugar.
Mas eu queria mesmo era falar dos barcos. Três vezes por dia olho os barcos atracados às margens do Guaíba. Alguns estão há anos ali, no mesmissímo lugar.
Esses dias dei falta de um: o Laranjal. (Gostava especialmente desse por motivos do coração.) Procurei por ele ontem de manhã bem cedo, ao meio dia e à tarde. Acho que é aquele enferrujado e já sem identidade que está quase sucumbindo ao rio.
O Guaíba servirá de cemitério ao Laranjal!
Ainda bem que existem outros laranjais. Não barcos: Praia. Pomar.
by maira dilli
liberto ontem no trem
by maira dilli
liberto ontem no trem
3 comentários:
1 crônica e tanto.
Ferreira
Baita texto Maira.
Quem sabe tu começas a andar umas quinze vezes de trem por dia?
lindo texto satolepeano :) beijo maira!
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