Fiquei sabendo que tinha um sarau poético-musical na Casa de Cultura: algo de assombração ou sobrenatural, do Mário Quintana, com entrada gratuita.
(De graça é bom quando se está durissíma como eu!)
Via de regra não gosto destes saraus - mesmo amando música e poesia - porque acho, quase sempre, monótonos. No entanto, quando vi o nome Jairo Klein, prontamente marquei na minha agenda: 16 de julho, às dezenove horas. Estava louca para ver esse ator de novo: adoro esse cara!
A primeira vez que o vi - há alguns anos - fazia uma performance muito boa do Fernando Pessoa, ele mesmo, e seus heterônimos (isso já era motivo suficiente para, eu e o Paulo, gostarmos dele).
Pra falar a verdade sei quase nada do Jairo, sei que é um ator conhecido e que associei o nome dele ao do maior poeta do mundo: Fernando Pessoa. Para mim o que importa mesmo é que vou com a cara dele, e ponto. Sei que ele é afetuoso e viajante. Me parece muito generoso, muito gente!
Fui à Casa de Cultura para vê-lo e não me arrependi nem um segundo, nem que ele trocasse todas as palavras dos poemas, me importaria. Ele tem uma presença encantadora no palco: algo de Morrisey, algo de anjo. Com força, fragilidade e beleza na medida.
No final, ao cumprimentá-lo, ele me deu, além de um abraço carinhoso - para a minha surpresa e alegria - endereços eletrônicos (email, blog) e o telefone de casa para combinarmos um café (ou um bar) num dia desses: quando ele voltar da viagem a Portugal.
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